Tudo que existe no mundo, um dia, foi uma ideia. Das mais incríveis tecnologias aos mais singelos bolos pra um café, tudo foi uma ideia antes de ser realidade. E mais, muitas das ideias são deleite por si mesmas, nem precisam chegar ao que chamamos de “realidade”.

No Experimento de Autocuda O que sei de mim convido os participantes a pensar que o cérebro é capaz de acreditar em tudo que contamos para ele. Se não fosse assim, os óculos de realidade virtual não funcionariam e também nossos medos imaginários não inundariam nossos corpos de estresse. Então, é possível também o inverso.

Imaginar sem pudor a beleza, a alegria, o prazer. E inundar o corpo de regozijo.

Outro dia, fui provocada para uma brincadeira que me encheu de criatividade, senti meu coração bater forte, meu sorriso se abrir, meus olhos arregalarem de surpresa. Volúpia! Uma palavra, uma imagem, uma música e pronto! A fantasia é.

A energia psíquica precisa de movimento, da introversão pra extroversão, da realidade para a fantasia, ida e volta, vai e vem. Se ficamos parados na realidade que nos consome sem graça, passamos a ver a vida cinza. Se nos fixamos na imaginação, tropeçamos na quina da mesa. O movimento é vida. Ir e vir. Equilibrar-se no que existe e no que pode ser imaginado. Como anda sua capacidade de fantasiar?

Que tal aproveitar o fim de semana, tirar uns minutos, fechar os olhos e viajar nos seus desejos?! Nesse diálogo imaginário, você pode saber mais sobre você. Puro deleite e todo mundo merece.